A ONG Passatempo Educativo que atua na área de educação há sete anos, procura um meio de colocar em prática o seu mais novo projeto, o Recreatur. Com o objetivo de levar o conteúdo passado nas salas de aula para o cotidiano fora da escola, o projeto organiza passeios temáticos, resgatando também as memórias recentes dos bairros da cidade de São Paulo e valorizando o local. O roteiro passa pelo Jardim Zoológico, Museu do Ipiranga e Parque do Ibirapuera.
Segundo a vice-presidente da ONG, Carina Cintra Fernandes, para que o projeto possa alcançar a meta de visitar uma escola por dia letivo seria necessário um investimento de R$ 115.000,00 por ano. Infelizmente é que depois de apresentado o projeto, é colocado um prazo para sua execução, porém nossa doutrina, inspirada em Roberto Campos, permite um prazo para a realização desses projetos ligados à cultura e cidadania, e esquece de datar um prazo para os investimentos.
Caso não arranje um patrocínio até o final do ano de 2008, o projeto não será realizado de forma mais ampla e gratuita. Cintra lamenta a ausência de patrocínio, pois à partir daí para continuar desenvolvendo o programa, as visitas da ONG serão cobradas dos alunos. “Infelizmente seria cobrado por volta de sete reais por criança. Uma pena, já que a ONG trabalha com escolas da rede pública”. Mesmo com a arrecadação com os alunos, o projeto não atingiria o seu potencial de visitar uma escola por dia letivo.
Frutos colhidos de uma educação baseada em burocracia, regras e restrições rígidas para ações ligadas ao desenvolvimento social e de “pernas abertas” para o crescimento econômico. O que é mais fácil no Brasil? Tentar elevar o nível da educação e valorizar nossa cultura, ou abrir uma usina de etanol no meio da Amazônia?
11 comentários:
Ae...é certo que o governo preocupa-se com outras coisas de menos relevancia, do que a educação do seu povo. Prefere investir em outros segmentos economicos e continuam...continuam...continuamm....a fazer isso...ja que o povo não possue pensamento critico para protestar e reinvindicar por seus direitos, isso é resultado do pessimo sistema educacional. Alguns politicos dizem q é preciso investir em algumas coisas para ter um retorno de grana...para ai sim investir no bem social. Porém o que vemos é os bolso e as cuecas deles cheia de grana.isso ae ricardo....a culpa é de quem/
Ae..sinto muito, mas eu discordo do primeiro comentario. Se for trocar idéias com professores da rede publica, todos são contra uma pa de parada em relação a educação, mec, LDB e outros segmentos que rege a educação. Existe sindicatos dos professores que reivindicam por uma melhoria em todos os sentidos na educação brasileira. Mas, o que vc quer que os professores façam, que eles entram em greve durante uns dois meses...para que as coisas possam mudar/....deixando os alunos sem aulas e com isso atrapalhando o planejamento curricular do aluno/...
O governo ta nem ai para os professores, tentam de algum jeito melhorar a educação....jogandu tudo na mao dos professores...como incluir pessoas deficientes nas salas..sem incentivo em cursos , palestras para os docentes saberem como lidar com esses aspectos.
Se vc for numa escola publica...verá que o professor não tem apoio nenhum....muitas vezes tirando do seu bolso, que ja é vazio, pois ganham muito pouco...para materiais a ser usados nas salas de aula...em
muitas escolas a falta de livros didaticos para o caminhar do desenvolvimento do aprendizado...
É certo que existem professores que tao nem ai com seus alunos...só que ai....tem que corta o mal pela raiz...i naum tentar mudar a direção da fumaça
ae também corcorso com voce...que deve haver uma revolução...pq estamos cansados de ouvir em reformas...e nada acontecendo. Mas para haver revolução a de ter conscientização. Para ai sim a grande massa....a maioria participar e não apenas alguma parte da pupulação. como dizia o glorioso Lênin..." A única porta de saída, no caso, estaria na entre-sala. Só um proletariado organizado e unido é capaz de sustentar uma revolução contra o imperialismo"
Sobre os professores, eu opinei no post anterior.
Quanto as mudanças educacionais, as mudanças no sistema em geral, estou de acordo. Óbvio.
E atento para uma coisa: quando virar moda ser ONGueiro e engajado, a massa assim será. Valores não serão agregados, medidas não serão adotadas e é assim que o sistema vai continuar em pé.
Que os revolucionários sejam mais rápidos.
Por que se for contar com a não-influência pela massa...
isso todo mundo já sabe, né?!
Fica uma pergunta no ar
(que se fosse de fácil resposta, já estaria sendo aplicada):
O QUE FAZER PARA MOTIVAR A MASSA, QUE TRABALHA TODO DIA, QUE JÁ ADQUIRIU PENSAMENTOS E ATITUDES INDIVIDUALISTAS, A LUTAR PELO BEM COMUM?
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