Colégios particulares também podem ser considerados um método alternativo de ensino, uma vez que o conteúdo das aulas é diferente da educação oferecida pelos órgãos públicos. Alguns colégios particulares oferecem bolsas de estudo a alunos que são filhos de funcionários, dando um ensino de qualidade à criança e mantendo o rendimento mensal da família.
Porém, esse trabalho pode ajudar a segregar as crianças, filhos de funcionários e alunos regulares, quando aplicado da forma que é feito no Colégio Santana, na zona Norte de São Paulo.
Da primeira a quarta série os alunos beneficiados com a bolsa de estudos assistem às aulas em salas separadas daqueles que pagam as mensalidades.
Louvável a atitude de oferecer uma oportunidade para essas crianças, filhos de funcionários, de competir com equilíbrio com as crianças de famílias com mais recursos. Mas infelizmente ela fica ofuscada por essa medida sem explicação cabível da separação dentro da escola entre "pobres" e "ricos".
O ambiente escolar faz parte do cotidiano da criança, é importante desde o início que nesse ambiente a criança aprenda, além da matemática, a conviver com as diferenças e diversidades étnicas, sociais e religiosas existentes no nosso país. Mas parece que nesse caso, algumas escolas estão lavando as mãos e deixando de contribuir com uma mudança significativa no modo como encarar desigualdade no Brasil, tanto para o filho do "pobre" quanto para o filho do "rico".
domingo, 30 de setembro de 2007
Cotidiano
Escrito por Unknown às 02:03
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