Apenas 4,8 % das 174.894 escolas públicas de educação básica têm sanitários adequados para estudantes com deficiência físicas. É de grande exemplo o projeto feito pelo governo para incluir crianças com algum tipo de deficiência nas escolas normais. Porém, antes de mais nada é necessário possibilitar acessos em todo o campo escolar. A criança poderá se sentir bem ao conviver com coleguinhas que a aceitam, mas se sentirá frustrada quando se deparar à realidade e começar a encontrar obstáculos à sua frente. Em sua consciência sentirá que não pensaram nela, e dessa forma achará que é uma excluída.
É muito saudavel para a criança crescer com as diferenças e tratá-las de forma natural. Assim, no caminhar de sua vida terá outro olhar e outros pensamentos em relação a portadores de deficiência.
Outro obstáculo enfrentado para que esse projeto se idealize é a não capacitação dos educadores à esse respeito. No meu modo de ver, é muito complicado o professor usar a LIBRA, comunicação dos deficientes surdos e mudos, e ao mesmo tempo conseguir dar uma aula normal para o resto da sala. Poderá até ser possível, mas há a necessidade de incentivo e preparação por parte dos educadores, há a necessidade de comprometimento e isso o governo não faz.
É uma ótima idéia por parte do Ministério da Educação tentar essa inclusão na escola. Mas há hipocrisia neste sentido. Como é possível incluir essas pessoas sem adaptar o ambiente escolar à suas deficiências? Não tem como tratar a inclusão de deficientes sem espaço físico apropriado.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Inclusão nas escolas, exclusão no âmbito físico
Escrito por Felipe Miguel Vesterman às 00:44
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Um comentário:
Não dá para incluir pela metade.
A palavra-chave nessa "dificuldade educacional" é, mais que em qualquer outra, MOTIVAÇÃO. E isso se faz por meio de recursos eficazes que tornam o ambiente agradável.
É bom estar em lugares que atendem suas vontades. E é melhor ainda quando atendem suas necessidades.
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