Desigualdade. Sim, mais uma vez essa palavra, mas para falar em educação não há nada mais sensato do que citá-la. O ensino no nosso país é conseqüência da não-igualdade social e reflete na má formação de crianças e adolescentes. O tratamento clichê que essa palavra tem recebido diminui seu peso, a transforma em parte de um vocabulário dos revoltados, mas sem o peso da revolta.
Programas de inclusão como O Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), criado em 1996, e o Bolsa Escola criado em 2000, ajudaram na inclusão de crianças na escola, mas não mexeram na qualidade de ensino.
É preciso aperfeiçoar as instituições, são mais de 2,5 milhões de professores e 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino e no qual apenas um terço dos brasileiros (professores e alunos) freqüentam a escola. É um dado preocupante, mas de preocupação o governo está cheio, não é mesmo? A queda no índice de repetência tem diminuído nos últimos anos o que não significa que o anafalbetismo está extinto.
O Estado gasta apenas 3 reais por mês com cada criança no investimento da educação. Não há como fechar os olhos para tudo isso.
domingo, 2 de setembro de 2007
Só pensar e refletir não é a solução
Escrito por Ana Carolina Cury às 11:59
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Um comentário:
R$3.
É a metade do meu almoço.
É uma garrafa de cerveja.
É a educação de uma criança.
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