O site GD - Jornalismo Comunitário, do respeitado jornalista Gilberto Dimenstein, listou mais de 60 ações nos campos da educação, lazer, segurança, música, recuperação, saúde, social, diversidade, pessoa com deficiência, poluição e trânsito que funcionam como um laboratório de experiências bem sucedidas na cidade de São Paulo.
Em todas as ações é notória a funcionalidade que a parceria público/privado exerce nas comunidades deficientes de condições que propiciem o bem-estar social àquelas pessoas. O que muitas vezes falta é cumplicidade entre as iniciativas privadas e as políticas públicas. O Estado existe para organizar e estruturar a sociedade, provendo as necessidades básicas de cada indivíduo, para que possam construir sua própria sorte. No entanto, nem a comunidade nem o grande empresariado estão isentos de suas responsabilidades como parte ativa da composição do tal bem estar social.
Em uma das esquinas da região de Pinheiros existe o que poderíamos apelidar de 'táxi com responsabilidade social'. Tudo começou porque um dos taxistas é pai de um aluno da escola municipal Olavo Pezzotti. Sempre que o taxista via um aluno da escola cabulando aula tentava persuadí-lo a voltar para a sala de aula. O clima educativo tomou conta do ponto de táxi, e agora sempre que podem os taxistas dão carona aos professores e alunos.
O reflexo veio no aumento da freqüência dos discentes, e a conseqüente melhoria nas notas.
Afinal de contas, se preocupar com como anda a formação daqueles que num futuro próximo impulsionarão as demais gerações é interesse comum.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Responsabilidade Social
Escrito por Carolina Scorce às 10:57
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Um comentário:
As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social.
A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é. portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor performance nos negócios e, conseqüentemente, maior lucratividade. A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintes características:
É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas.
É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva.
É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável.
É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. Não mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes.
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