segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Amor a profissão

Como educar adolescentes que já estão no colegial e nem ao menos sabem ler nem escrever, que sofrem de analfabetismo funcional?

Quando aqui discutimos mudanças no sistema educacional não é apenas para as crianças, que estão ingressando agora nas escolas, mas também para os adolescentes e os jovens que já estão nela.

Assisti um filme baseado em fatos reais, Escritores da Liberdade, que se passa em uma escola sem recursos dos Estados Unidos, corrompida pela violência, alunos formando gangues e uma professora para lecionar em uma sala de aula onde não há vontade de aprender. Preconceitos raciais e revolta movem os estudantes. É ouvindo a história de cada um dos seus alunos, fazendo seu trabalho com dedicação, que a professora faz cada um pensar e refazer seu próprio mundo criando na sala de aula a tolerância e a vontade de aprender.

Essa história me fez refletir no que acontece nas escolas do nosso país.

Não quero citar estatísticas, números, Ongs, apenas colocar nesse texto um ponto de vista para ser refletido.

A formação psicológica de cada criança, de cada adolescente, que começa dentro de sua própria casa, influência na sua vontade de aprender e, conseqüentemente, na desmotivação. Muitos alunos não priorizam os estudos por pré-julgar como inutilidade. A preocupação em criar a vontade dentro de cada estudante, em seu mundo, é um dever do professor a partir do momento em que ele resolve lecionar. Não é obrigação fazer isso dar certo em 100% dos casos, mas com a dedicação e o amor pela profissão o professor conseguirá fazer que a sala de aula seja a diferença na vida desses alunos.

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