De uma educação colonizadora, com objetivos catequéticos e expansionistas, a um sistema complexo, onde não se reconhece mais se os interesses são pedagógicos ou políticos, o Brasil já transitou sobre diversos contextos educacionais. Em sua grande maioria bem marcados pelo privilegialismo.
Fato é que o “progresso” nunca pára. A máquina não descansa. O sistema não estagna (não mesmo?). Entre prós e contras, a única certeza: é esse processo contínuo e ininterrupto que movimenta o mundo. Que, sem um objetivo lógico ou no mínimo aparente, dá razão à busca incessante por conhecimento e dinheiro, dinheiro, dinheiro.
E a escola é a alavanca desse método incoerente que trava uma batalha entre o tempo hábil e o sensorial.
Em busca do tempo perdido, o futuro apresenta-se num presente mal concluído. Em Porto Alegre, RS, desde março de 2007 a Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu, testa em sala de aula o computador portátil da Ong OLPC, o XO.
A escola foi a primeira das cinco escolhidas pelo Governo Federal e pelo MEC para abrigar os laptops. O projeto UCA (Um Computador por Aluno), idealizado por Nicholas Negroponte, prevê a inserção dos alunos da rede pública de ensino do país e, conseqüentemente, da camada carente aos avanços tecnológicos.
Tal incentivo modela-se em caminhos já percorridos pelas escolas particulares do Brasil. Com suporte, financeiro e estrutural, muitos colégios fazem uso de tecnologia de ponta para equiparar seus alunos à alunos das grandes potências mundiais.
Como exemplo, em São Paulo e em outras tantas cidades do país, o Colégio COC adota um sistema, quase que integral, de contato digital e multimídia. De aulas 3D à livros eletrônicos e de softwares de criação à obtenção de material via palm-top, os estudantes têm desde cedo familiaridade com as ferramentas e com o ambiente virtual.
Fica então a dúvida: como inserir crianças e jovens que não possuem, nem ao menos, contato com livros e dicionários em um meio altamente manipulador que conta tão somente com a capacidade crítica do indivíduo?
Mais um avanço educacional.
Dessa vez, talvez, um passo para as ruínas.
Fontes Alternativas de Pesquisa:
Inclusão Digital: laptop nas escolas alavanca a educação, diz pedagoga
História da Educação
Brasil se destaca entre projetos de inclusão digital, aponta Nicholas Negroponte
Fato é que o “progresso” nunca pára. A máquina não descansa. O sistema não estagna (não mesmo?). Entre prós e contras, a única certeza: é esse processo contínuo e ininterrupto que movimenta o mundo. Que, sem um objetivo lógico ou no mínimo aparente, dá razão à busca incessante por conhecimento e dinheiro, dinheiro, dinheiro.
E a escola é a alavanca desse método incoerente que trava uma batalha entre o tempo hábil e o sensorial.
Em busca do tempo perdido, o futuro apresenta-se num presente mal concluído. Em Porto Alegre, RS, desde março de 2007 a Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu, testa em sala de aula o computador portátil da Ong OLPC, o XO.
A escola foi a primeira das cinco escolhidas pelo Governo Federal e pelo MEC para abrigar os laptops. O projeto UCA (Um Computador por Aluno), idealizado por Nicholas Negroponte, prevê a inserção dos alunos da rede pública de ensino do país e, conseqüentemente, da camada carente aos avanços tecnológicos.
Tal incentivo modela-se em caminhos já percorridos pelas escolas particulares do Brasil. Com suporte, financeiro e estrutural, muitos colégios fazem uso de tecnologia de ponta para equiparar seus alunos à alunos das grandes potências mundiais.
Como exemplo, em São Paulo e em outras tantas cidades do país, o Colégio COC adota um sistema, quase que integral, de contato digital e multimídia. De aulas 3D à livros eletrônicos e de softwares de criação à obtenção de material via palm-top, os estudantes têm desde cedo familiaridade com as ferramentas e com o ambiente virtual.
Fica então a dúvida: como inserir crianças e jovens que não possuem, nem ao menos, contato com livros e dicionários em um meio altamente manipulador que conta tão somente com a capacidade crítica do indivíduo?
Mais um avanço educacional.
Dessa vez, talvez, um passo para as ruínas.
Fontes Alternativas de Pesquisa:
Inclusão Digital: laptop nas escolas alavanca a educação, diz pedagoga
História da Educação
Brasil se destaca entre projetos de inclusão digital, aponta Nicholas Negroponte
Um comentário:
O Progresso é uma máquina que pode ser tanto destrutiva quanto benéfica, pois com ela vem uma série de conseqüências privilégios para uma minoria e desfavorecimento para a maioria, a grande maioria do povo brasileiro mal consegue concluir o ensino médio, quanto mais um superior, a culpa ao meu ver não é do progresso, mas sim dos meios que existem e dos interesses existentes em nosso meio. Um povo culto é muito mais dificil de comandar....., temos que pensar qual a ferramenta mais apropriada para ajudarmos as pessoas mais carentes, essa ferramenta chama-se UNIÃO.
Mesmo que a grande maioria seja menos esclarecida no que tange aos progressos ela não é burra e a UNIÃO FAZ A FORÇA !!! Ai diríamos PRA FRENTE, BRASIL !
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